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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Dia de poesia

Hoje é um daqueles dias,
Eu, lápis e poesia.
Chuva fria,
Frio intenso;
Certo para todos,
Chá e cobertor.

Maluca convicta,
Acredito saber viver a vida.
Fujo do fuso horário,
Crio meus próprios itinerários.
Passos lentos,
Ligeireza nas idéias;
Corro contra o Tempo.

Não meu, nem seu,
Ninguém sabe ao certo à quem pertencer.
Ele sou!
Ele é você!
Tempo dono do mundo!
Senhor quem faz viver,
O mesmo faz morrer!

Renascer!

Desfragmento Papiro séc. XXI n. 67
(Beatriz Cavalcante Galvão)

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