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sábado, 13 de junho de 2015

Presidente Dilma Rousseff. Mulher dona Dilma.

Sou contra este governo (13 anos de PT), pois estamos sendo trucidados pela corrupção geral, esta qual não deixa as verbas chegarem aos seu devido destino Educação - Saúde - Segurança). Mas vendo a entrevista do Jô à senhora presidente Dilma Rousseff, senti um misto de dor e tristeza, não falo da política, refiro especificamente à mulher dona Dilma. Sua força e garra de ter suportado tanto sofrimento, pois resistiu as torturas da dura e ferrenha ditadura, venceu uma câncer, e tudo isso sobre um salto, não há como não admirá-la.
Nós mulheres sabemos bem o que é ter que lhe dar com todas as criticas atribuídas a nossa fragilidade, sem esquecer os preconceitos, ainda que velado continua a existir. Hoje ganhamos espaço em todos os campos de trabalho -embora, ainda cumprindo a mesma função, recebemos menos que os homens-, temos a liberdade  do corpo e escolha de nossos(as) parceiros(as), ir e vir a hora que quisermos e onde for, é outra grande vitória em nossa lutas. Deixo claro que não sou feminista, porém, não posso negar a comoção maior ao meu gênero. Conforme já dito, nós mulheres, conseguimos muitas vitórias, mas o que a maioria não sabe, que para vencermos tudo isso, tivemos que ir além das dores na carne, seguir lutando com fé e sorriso no rosto, quando na verdade estava o medo e o choro preso na garganta, porque nossa natureza é assim, nos fez polivalentes. Antes de sairmos para o trabalho, deixamos o cansaço no banheiro, preparamos sorridentes o café da manhã para nossos filhos, e cheias de ternura selamos cada um com doces beijos, ao nosso companheiro deixamos um pouco mais que isso, damos palavras de incentivo e perseverança. Lá vamos nós, montadas numa linda veste, equilibradas sobre um salto e rosto pintado para guerra. Ninguém imagina que junto com toda essa armadura, a dura mulher que semostra, por dentro é uma manteiga, meiga. Temos as dores do parto, as dores das regras, as dores de cabeça, as dores nas pernas, as dores, dores, dores e mais dores, e mesmo assim não deixamos nos derrubar, dignamente cumprimos nossas jornadas, exaustivas para muitos homens, estes que chegam em casa, corre tirar os sapatos e se despojam no sofá com sua espada (controle remoto) na mão balbucia: "Nossa! Meu dia hoje foi um inferno!". Enquanto nós, abrimos um sorriso e respondemos em bom tom: "Amanhã será melhor!". Vamos direto ao encontro de nossos filhos para saber como fora o dia na escola, se almoçaram, tomaram banho, e mais uma vez sem nenhum sofrimento, tome beijos, logo corremos adiantar o serviço (roupas para lavar, passar, guardar - preparar a comida - limpar e limpar). Ao fim da noite, já deitada imaginando agora enfim irá descansar, seu amor demonstra querer brincar, como a um milagre, energias surgem  de onde nem se sabia e... todos a brincar. Por tudo isso e muito mais, todos percebam a difícil tarefa de ser mulher, não se apiedem, isso não, mas sejam cavalheiros e lembre-se de nossas dores, em quanto as damas, sejam solicitas as dores que nos pertencem.
Por fim, externo os meus sentimentos de carinho, respeito e emano boas vibrações e fé a dona Dilma, se estendendo também à presidente Dilma Rousseff, qual vem lutando dignamente contra as criticas ao seu governo, provando que sim, uma mulher faz diferença onde quer que ela esteja. Todos nós devemos lembrar, o Governo é uma figura do Estado que nos representa, assim sendo, qualquer manifestação democrática é legitima, temos direito de reclamar e criticar as diretrizes não cumprida como antes prometida, porém, a pessoa física é de carne e osso, em espirito e sentimento, vamos separar as coisas para não nos tronarmos frios a ponto de não se condoer com o próximo.

Desfragmento Papiro séc. XXI
(Beatriz CC Galvão)

#mulher #sentimento #politica

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