Sou contra este governo (13 anos de PT), pois estamos sendo trucidados pela corrupção geral, esta qual não deixa as verbas chegarem aos seu devido destino Educação - Saúde - Segurança). Mas vendo a entrevista do Jô à senhora presidente Dilma Rousseff, senti um misto de dor e tristeza, não falo da política, refiro especificamente à mulher dona Dilma. Sua força e garra de ter suportado tanto sofrimento, pois resistiu as torturas da dura e ferrenha ditadura, venceu uma câncer, e tudo isso sobre um salto, não há como não admirá-la.
Nós mulheres sabemos bem o que é ter que lhe dar com todas as criticas atribuídas a nossa fragilidade, sem esquecer os preconceitos, ainda que velado continua a existir. Hoje ganhamos espaço em todos os campos de trabalho -embora, ainda cumprindo a mesma função, recebemos menos que os homens-, temos a liberdade do corpo e escolha de nossos(as) parceiros(as), ir e vir a hora que quisermos e onde for, é outra grande vitória em nossa lutas. Deixo claro que não sou feminista, porém, não posso negar a comoção maior ao meu gênero. Conforme já dito, nós mulheres, conseguimos muitas vitórias, mas o que a maioria não sabe, que para vencermos tudo isso, tivemos que ir além das dores na carne, seguir lutando com fé e sorriso no rosto, quando na verdade estava o medo e o choro preso na garganta, porque nossa natureza é assim, nos fez polivalentes. Antes de sairmos para o trabalho, deixamos o cansaço no banheiro, preparamos sorridentes o café da manhã para nossos filhos, e cheias de ternura selamos cada um com doces beijos, ao nosso companheiro deixamos um pouco mais que isso, damos palavras de incentivo e perseverança. Lá vamos nós, montadas numa linda veste, equilibradas sobre um salto e rosto pintado para guerra. Ninguém imagina que junto com toda essa armadura, a dura mulher que semostra, por dentro é uma manteiga, meiga. Temos as dores do parto, as dores das regras, as dores de cabeça, as dores nas pernas, as dores, dores, dores e mais dores, e mesmo assim não deixamos nos derrubar, dignamente cumprimos nossas jornadas, exaustivas para muitos homens, estes que chegam em casa, corre tirar os sapatos e se despojam no sofá com sua espada (controle remoto) na mão balbucia: "Nossa! Meu dia hoje foi um inferno!". Enquanto nós, abrimos um sorriso e respondemos em bom tom: "Amanhã será melhor!". Vamos direto ao encontro de nossos filhos para saber como fora o dia na escola, se almoçaram, tomaram banho, e mais uma vez sem nenhum sofrimento, tome beijos, logo corremos adiantar o serviço (roupas para lavar, passar, guardar - preparar a comida - limpar e limpar). Ao fim da noite, já deitada imaginando agora enfim irá descansar, seu amor demonstra querer brincar, como a um milagre, energias surgem de onde nem se sabia e... todos a brincar. Por tudo isso e muito mais, todos percebam a difícil tarefa de ser mulher, não se apiedem, isso não, mas sejam cavalheiros e lembre-se de nossas dores, em quanto as damas, sejam solicitas as dores que nos pertencem.
Por fim, externo os meus sentimentos de carinho, respeito e emano boas vibrações e fé a dona Dilma, se estendendo também à presidente Dilma Rousseff, qual vem lutando dignamente contra as criticas ao seu governo, provando que sim, uma mulher faz diferença onde quer que ela esteja. Todos nós devemos lembrar, o Governo é uma figura do Estado que nos representa, assim sendo, qualquer manifestação democrática é legitima, temos direito de reclamar e criticar as diretrizes não cumprida como antes prometida, porém, a pessoa física é de carne e osso, em espirito e sentimento, vamos separar as coisas para não nos tronarmos frios a ponto de não se condoer com o próximo.
Desfragmento Papiro séc. XXI
(Beatriz CC Galvão)
#mulher #sentimento #politica
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