Tudo serve de anotação,
As correspondências já lidas,
Pedaços de revistas,
Todo espaço em branco
É motivação.
Preenchidos em palavras soltas,
Parecendo aos tolos
Só jogadas em vão,
Coisas que afligem a alma
Ou estremessem o coração.
De todos as palavras,
Ali mal pontudas,
É guardado um tesouro.
Não mecham nos papéis!
São mais valiosos que
Suas moedas de réis!
Só os poetas sabem,
Isso não é rascunho.
É verdadeira passagem
A novos mundos!
Aproveite a viagem,
Seguiremos juntos.
Desfragmento Papiro séc. XXI n. 61
(Beatriz CC Galvão)
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