Destes poemas; "Lira Itabirana" se imortaliza na lama!
I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
II
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!
III
A dívida interna.
A dívida externa.
A dívida eterna.
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro
Quantas lagrimas disfarçamos
Sem berro
É, foi mesmo uma profecia. Pena que esta triste poesia seja hoje realidade na mente e no coração de tanta gente que também sabia.
Declamação: Lamentos à profecia de Drummond "Lira Itabirana"
Desfragmento Papiro séc. XXI n. 78
Beatriz Cavalcante Galvão
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