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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Memorias do Tempo.

Lendo tantos versos entro em meu intimo e a ele confesso:
Tempo, senhor da razão, ditador das regras dos movimentos,
Sou louca por ti. Devota de suas ordens tento lhe acompanhar,
Peço carinho e benevolência caso me veja a ti, desperdiçar.
Saiba,
Um dia serei parte sua nas memorias daqueles em que soprar um vento
Com partículas minhas de algum sentimento.
Logo como bom professor, tu, ó Tempo,
Fará bater saudades do que um dia fui, e ainda servirei de exemplo!
Me deixando SER para sempre o que não fui em tempo.

Desfragmento Papiro séc. XXI n. 58
(Beatriz CC Galvão)

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